quinta-feira, 10 de março de 2011

A Suécia pode ser um país mais igualitário, mas...

os suecos não são tão diferentes assim.

Eu nem sei se devia colocar isso aqui por que minhas informações são baseadas num comentário que me chegou através do Marcos. Mas sei lá, isso mexeu comigo um pouco. Ele estava me contando que antes de eu chegar ele ficou hospedado numa residência estudantil. Aqui as coisas são um pouco mais diferentes. As residências pertencem a nações que são suecos que tem algo em comum, ou a nação, ou uma visão política e etc. Ele ficou na nação mais aberta de todas, uma socialista, anarquista e sei lá oq. Mas td bem que tinha um fato curioso. O presidente da nação era totalmente contrário aos ideias da nação e barrava estrangeiros e td mais. O Marcos ficou lá meio que escondido. Mas com a conivência de todos da nação q não fossem o presidente.

Fato é que como ele estava morando numa residência estudantil, logo fez amizades com os estudantes e talz. E bom, pediu ajuda para alugar um apê. Os seus colegas, logo sabendo que ele era brasileiro, quiseram saber das brasileiras. Claro que não perguntaram coisas muito sórdidas, ou se perguntaram ele não me contou. Mas como bom feminista q ele se tornou, tomou muito cuidado com as respostas. Qnd ele me contou dessa história, eu logo perguntei oq eles achavam das brasileiras. Sabe, as pessoas tem idéias pré-concebidas sobre quase tudo e quando perguntam alguma coisa sobre elas querem confirmá-las ou não. Mas sabe o que o sueco falou para o Marcos? Que as brasileiras eram melhor porque cuidavam dos namorados e maridos. Isso pode ser lisonjeiro, mas para mim soou enormemente misógino. Será então que é verdade q os europeus procuram uma esposa latina para servir de empregada e babá para eles????

Pelo menos o Marcos salvou a nossa pele. Ele disse que mesmo as mulheres brasileiras e sem estudo estão cada vez mais chefiando as famílias e cada vez menos querendo homens encostados nelas. E ele disse tbm que apesar de ainda existir essa mentalidade entre as brasileiras, ela estava ficando cada vez mais rara (quem me dera!). E o cara perguntou de mim (se eu era uma empregadinha). Bom, ele disse que não gostava de mulheres dependentes e que eu tinha acabado de defender uma dissertação de mestrado em gênero. O sueco completou "É, então a sua esposa é diferente". Eu fico feliz com o elogio do meu marido, mas puta com a mentalidade do sueco. Suecas, acordem! Seus homens são chauvinistas disfarçados!? Será?