segunda-feira, 30 de março de 2009

Espaços vazios

Um dia vi uma palestra da Viviane Mosé. Aquela filósofa que explicava filosofia no Fantástico (eu adorava o programa dela). E nessa palestra ela estava falando sobre os desafios da educação e que ler em sala de aula com os alunos era preciso. Além disso, ela comentava um pouco sobre a leitura na graduação. Para ela, as vezes é melhor ler menos e com mais atenção do que entupir os alunos de textos os quais eles não terão tempo nem espaço para discutir, interpretar ou dialogar. Ela falava da necessidade de 'espaços vazios' no cérebro para circular as idéias. Como se você, com a cabeça vazia, pudesse girar uma idéia, alargá-la, diminuí-la e etc. Essa idéia me marcou bastante pois eu sempre tive um sentimento de culpa por achar que deveria sempre ler mais e mais. Mas na verdade, acabei concordando com ela, o desafio é ler melhor. Infelizmente não estou conseguindo muitas brechas na minha cabeça para circulação de idéias...

terça-feira, 17 de março de 2009

Excomungado

Será que o tal do Fritz foi? E o pai estuprador da menina brasileira? Nessas horas eu realmente me orgulho de não ser católica.

terça-feira, 10 de março de 2009

?...!...?...!...

Nunca se é velho demais para não ter dúvidas na vida. Eu mesma (apesar de não ser velha) achei que estava bem decidida na vida e que era só seguir com o plano. Tinha realmente me decepcionado com a minha carreira, vi que não se chega muito longe, mas não é que é realmente bom dar aula. Mesmo sendo aquele mesmo blá blá blá de sempre existem mil e uma maneiras de passar o blá blá blá pros alunos.

E faz uma diferença absurda ser reconhecida por gente que entende do assunto. Não há nada pior que duvidar da própria capacidade e sem feedback isso acaba acontecendo. No meu caso foi uma junção de fatores que me puxaram para baixo. E mesmo os senadores franceses elogiando o meu francês não fez com que eu me sentisse uma boa profissional. Mas eu acho que passou. Sei que não posso fazer isso a vida inteira, mas enquanto meu mestrado não me dá frutos, o meu francês paga as contas.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Se...

Pensei em postar esse no outro blog, Cadê o meu Imposto, mas achei poético demais.

Se o brasiliense andasse à pé pela sua cidade veria o quanto ela está abandonada. Veria a grama mal cortada, a calçada mal lavada toda desnivelada. Talvez ele notasse quantas sombras mal aproveitadas, refrescando o nada, sem um banquinho ou uma praça. Se olhasse, perceberia talvez, quantas praças inacabadas e já abandonadas, banquinhos ao sol, monumentos descascados e desprezados por aqueles que são a razão da sua existência - os brasilienses.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Bléh!

Sabe quando vc tem uma vontade de fazer algo que é menor que a preguiça de fazer esse algo? Eu estou assim. Tenho uma vontade de escrever coisas interessantes no meu blog, mas dá uma preguiça de pensar...

Eu vou até parar por aqui antes que a vontade vença a preguiça.