segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pensar no outro

Para mim é muito importante. Uma das poucas coisas que gosto na biblía fala que você deve tratar o próximo como a vc mesmo, ou seja, bem. Estou cercada de manifestações individualistas (ou egoístas). Primeiro é a temporada de reformas do meu prédio. Quando um apartamento fica pronto o outro começa a sua reforma. Nem para ser ao mesmo tempo e a gente ficar livre.

Minha opção de trabalhar em casa já era. Mas fiquei feliz em lembrar que apesar de não ter livros, a biblioteca nacional de Brasília tem uma ótima estrutura para quem vai estudar lá. Wi-fi, cadeiras confortáveis, banheiros limpos, água... Bom, como não tenho grana para almoçar pela região, costumava ir depois do almoço. Chegava lá por volta de umas 3 da tarde, já que ninguém aguenta ficar andando pelo sol na floresta de concreto em plena seca. Até aí tudo bem, virou rotina ir para biblioteca, estava começando a render quando...

Vi uma estrutura de palcos sendo montada entre o museu e a biblioteca e eis que de repente começam a testar o som por volta de umas 16hs. Era a Cena Contemporânea, que vai até o dia 5 de setembro. Todo mundo havia reclamado dos projetos do museu e da biblioteca, mas eu não podia imaginar que iam colocar uma biblioteca sem isolamento acústico no meio do que chamam "conjunto cultural da república", onde praticamente todo o mês tem um evento. A biblioteca da UnB está fechada, a do senado é uma frescura só, a demonstrativa é lotada de concurseiro. Resumo, me lasquei. Vou ter que ir de manhã (mas a biblioteca só abre às 9hs) e ficar o máximo que aguentar antes do almoço e quem sabe chego em casa depois do horário de pico das marretadas?

Céus! Esse mestrado está quase uma odisséia. Alguém tem um lugarzinho calmo pra eu ir estudar?

sábado, 28 de agosto de 2010

As eleições

Acho que todos que leem esse blog com mais frequencia sabem que eu estou bem pessimista e desanimada com a política brasileira. Vários fatos contribuem para esse desanimo. Primeiro é o Roriz ser o mais cotado nas pesquisas para gorvernar o DF, coisa que ele faz mais há uns 12 anos. Depois tem o candidato do PT, Agnelo, colocando o Filipeli de vice. Pelo visto, os vices do PT estão com esse gostinho de manga com leite, afinal, a Dilma está acompanhada do Temer. Acho que esses fatores são mais do que suficientes pra gente "temer" o que vem pela frente.

Mas nunca podemos contar vitória antes do tempo. Vcs assistem o horário eleitoral? Pura propaganda e nada de conteúdo. Ninguém explica como, mas todos os candidatos vão fazer um milagre e sozinhos pois as frases que mais se escuta nos programas dos tops é "eu fiz" e "eu vou fazer". Eu realmente não gosto dessa apelação. A propaganda política fica só na musiquinha, nas belas paisagens, gente bonita nos explicando o nada e naquelas duas frasezinhas que eu falei lá em cima. Não tenho assistido a muitos horários eleitorais porque realmente eles não dizem nada. Embora toda vez que assisto seja uma decepção.

Tem uma coisa que eu acho por demais apelativa: é quando um candidato aparece falando com uma pessoa que foi beneficiada por algum programa do governo (do estado ou da união) e pergunta pra pessoa se a vida dela melhorou e etc. Bom, fica claro no programa que o candidato "fez" aquilo. A pessoa, ou melhor, o cidadão começa a agradece-lo como se ele, o candidato, tivesse tirado o dinheiro do próprio bolso para o programa. Depois vem a chamada dizendo que o candidato fez, faz e vai fazer muito mais. Isso é um absurdo. Ninguém faz nada sozinho. O povo não tem que ser grato quando o governo faz o que deveria fazer. Nós temos a mesma carga tributária que os países nórdicos e ficamos gratos quando a saúde funciona? É absurdo! Nós estamos pagando pra isso. Eu acho que não devemos ter essa postura de vassalo. Muita gente acha que sou exagerada, mas realmente, é por isso que os políticos brasileiros nos dão o nosso direito com ares de caridade.

Outra coisa que me deixa furiosa nessa camapanha: ninguém fala de corrupção. Acho que o PT deixou de ser hipócrita e o PSDB achou melhor não cutucar pois tbm tem o rabo preso. Tudo nos leva a crer que não importa quem ganhe, todos dividirão o bolo entre eles e nós ficaremos olhando com água na boca.

Será que eu posso falar o que penso? Pois até censura tá rolando nessas eleições. Ah, mas acho que é só para programas de humor e para que os candidatos não exponham suas idéias em locais públicos. Como não sou candidata e não tenho senso de humor...

Encerro esse post com uma outra opinião (e essa sem embasamento algum) de que o candidato entrou na disputa só para tirar os outros do páreo. O maior partido de "oposição" ao PT parece que já entrou derrotado na disputa, como um cachorrinho que abana o rabo na espera de ganhar uma migalha no final do jantar. Essa classe toda apresentada nos programas e nas críticas nada contundentes que faz a candidata o fazem cair cada vez mais nas pesquisas. Parece evidente que existe um acordo de "cavalheiros" para depois do pleito. Algo do tipo "fico com um ministério ou algo mais e não falamos em roubalheira, mensalão...". Mas como disse anteriormente, essa é uma opinião sem provas nem embasamento.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ainda somos os mesmos (?)

Ontem eu tive mais uma prova de que meu pai era meu guru. Fui tentar conversar com minha mãe sobre a situação financeira dela porque realmente me preocupo. Coisa de filha. Eu fiquei um pouco chateada porque toda vez que falo com minha mãe a conversa é a mesma "Comprei isso, comprei aquilo, vi isso, vi aquilo, vc deveria comprar um desses, um daqueles". E depois de pouco tempo ouço os planos mais descabidos para acabar com as dívidas (que ninguém nunca sabe quais são, quanto é nem o porque ela está endividada).

Fui tentar dizer pra ela que não precisava fazer tudo sozinha, que podia envolver a família pra gente ajudar. Não falei em emprestar dinheiro pra ele porque nem tenho, mas existem outras coisas que podemos fazer, nem que seja uma planilha no excel. Mas aí a mulher virou bicho. Pensou que eu a estivesse chamando de incapaz (e ela é economista), ficou ofendidíssima. Disse que iria morrer dura, que passaria pelas piores privações, mas não pediria nunca ajuda aos filhos. Eu tentei argumentar que nós nunca iríamos jogar nada na cara dela, mas que não tinha como ajudar porque ela esconde os problemas, mas depois joga na nossa cara que nós não ajudamos. Mas não teve jeito. Começou a culpar a minha irmã, que ainda mora com ela, porque a coitada não dá metade do que ganha para minha mãe, só a metade das contas. A minha mãe quer que a minha irmã divida as contas do carro que ela não usa...

É mesmo uma briga sem frutos. Eu tenho certeza que a depressão da minha mãe é mal diagnosticada. Eu acho que ela é bipolar porque não faz sentido a pessoa só se sentir bem gastando um dinheiro que não tem e depois que fica endividada fica deprimida e recomeça o ciclo. Eu tentei conversar pela milhonésima vez, mas minha mãe acha que eu sinto prazer em vê-la numa situação dessas. Ela coloca todos numa competição imaginária e acha que eu vou tratá-la do jeito que ela me trata. Não posso falar nem das minha vitórias porque a inveja a consome. Muitas vezes nem consegue disfarçar. Ela ainda quer que vivamos para satisfazê-la, colocá-la no centro das atenções e cada vez mais ela nos afasta. Não adianta alertar, como dizia meu pai, minha mãe só escuta quem diz o que ela quer ouvir.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

E a pornografia

Eu havia prometido falar o porque eu acho que a pornografia desqualifica as mulheres. Houve uma discussão bem acalorada no blog da Iara e eu acabei "fugindo da raia". Vou tentar, mas vai ser bem suscintamente. A libertação da mulher no tocante a o controle da própria sexualidade é um ponto positivo que nada tem a ver com a pornografia. As mulheres reinvidicam o direito ao orgasmo, a escolha da maternidade, às outras formas de exercer sua sexualidade, o fim dos papéis de gênero...

Mas os homens ainda não absorveram as mudanças. Muitos não sabem o que fazer com a gradual perda de poderes. Para Anthony Giddens (e eu concordo com ele nesse ponto), a pornografia é uma forma que os homens encontraram para ainda contar com a cumplicidade das mulheres. Todas em posições subjulgadas, dominadas, presentes para a satisfação do homem. Na pornografia não tem mulher com cara feia porque o cara brochou, não tem mulher com dor de cabeça, menstruada. A mulher está lá, disponível. As posições, as falas...

Eu acho difícil perceber algo de realmente transgressor na atual pornografia onde o produto é ainda o simples corpo feminino esvaziado de subjetividade. O caso da Cléo pode ser uma excessão, talvez, é uma pessoa pública e talz. Mas o princípio me parece tão parecido com o da prostituição. É vender o corpo para a satisfação de alguém. E já que compra, está claro quem tem mais poder. Pode ser que eu esteje sendo simplista. Alguém pode dizer que a Cléo decidiu, que ela tinha o poder. Eu não concordo. Um fetiche é um objeto.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

direto do túnel do tempo

Movido a Álcool
(Raul Seixas)

Diga, seu dotô as novidades
Já faz tempo que eu espero
Uma chamada do senhor
Eu gastei o pouco que eu tinha
Mas plantei aquela cana
Que o senhor me encomendou
Estou confuso e quero ouvir sua palavra
Sobre tanta coisa estranha acontecendo sem parar
Por que que o posto anda comprando tanta cana
Se o estoque do boteco
Já está pra terminar
Derramar cachaça em automóvel
É a coisa mais sem graça
De que eu já ouvi falar
Por que cortar assim nossa alegria
Já sabendo que o álcool também vai acabar?
Veja, um poeta inspirado em Coca-Cola
Que poesia mais sem graça ele iria expressar?
É triste ver que tudo isso é real
Porque assim como os poetas
Todos nós temos que sonhar

domingo, 15 de agosto de 2010

Só pra dar um oi.

Oi!

Bom, eu até tenho um monte de coisas para escrever aqui, mas vou ter que deixar pra depois. Se eu tiver tempo... e esse é o problema. Estou super atrasada. Já devia estar com dois capítulos na mão, mas ainda não terminei as leituras.

Então, gostaria de pedir desculpa aos meus 23 seguidores e alguns espiadores que passam por aqui. O café vai ficar um pouco gelado pelo menos até setembro e como eu sou viciada nisso aqui, sei q se sobrar um tempinho, postarei.

Bjos e até mais!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O buraco é mais cedo

Reta final do mestrado, últimas leituras e... Parece que não saio do lugar. Eu já passei da fase de discutir gênero/sexo, feminilidade. A maternidade ainda está nas minhas aspirações, mas putz, parece que tudo o que falam sobre maternidade é parecido. Ainda com a Beauvoir, em 1949, quando dizia que as mulheres eram seres além da maternidade e reinvicava o direito de não ser mãe não vejo muito progresso.

Alguém aqui vai me matar, mas estou sendo inocentemente sincera. Eu gosto do ponto de vista que desncontroi a identidade feminina formada à partir de uma matriz de gênero que exige uma heterossexualidade compulsória e uma fatidica maternidade identificadora. Para que serve uma mulher sem filhos? Bom, essa discussão é bem produtiva. Mas o que eu quero saber é porque não podemos formar uma identidade relacional com a nossa mãe? Porque o Édipo só se resolve entre sexos? Como não enxergamos a mãe como um ser diferentes e formamos nossa identidade nessa alteridade? Se a sexualização primária das crianças se dá a partir do contato com o corpo dos pais, mulheres e homens adultos apresentam muitas diferenças entre meninos e meninas. Porque a criança nota apenas a falta do pênis na mãe? Não nota a presença dos seios? Como? Ela está em contato com eles constantemente.

É somente a falta de poder da mãe que faz a filha odiá-la? Porque as feministas não reinvidicam o lugar de filha? É uma identidade em comum. Nem todas as mulheres serão mães, mas todas são filhas. Claro que existem excessões, mas acredito que existam também no caso de mulheres que não possam se realizar socialmente com a maternidade. Muitas feministas trabalham a formação da identidade feminina a partir do embate entre a escolha de ser ou não mãe. Essa imposição se dá cedo na vida das meninas, mas a mãe tem um papel fundamental nessa cultura da maternidade. Quem nunca ouviu aquelas palavras jogadas em nossa direção como uma maldição secular "Um dia você terá uma filha igual a você!".

Talvez seja mais simples tratar mais de perto essa relação para poder afrouxar essas amarras. Quem sabe se a mãe disser "Filha, faça o que quiser". E sem traumas parar de culpar sua filha por tudo de bom que a sociedade capitalista oferece aos homens e que ela não pode ter porque foi mãe. Culpe a si mesma e não jogue o fardo na pobre menina. Ela deve saber que pode escolher e que não vai tornar-se amarga e seca e nem um pária dentro da família por não ter filhos. É um saco ouvir as pessoas perguntando quando vou ter um filho se nem sei se quero a carreira acadêmica...

Mas na verdade, acho que inverti a ordem das leituras e por isso tudo me parece tão repetitivo, afinal, estou de volta aos anos 80.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vamos sair do eixo!

Televisão, internet, jornal... literatura. Tudo parece um pouco mais do mesmo. Vemos sempre as mesmas identidades que não as nossas. Conhecemos bem os hábitos paulistas e cariocas. A Mooca e a Lapa, o boêmio e o empresário, esteriótipos e marginalizados. Nesse eixo todos tem mais vez. E eu? E nós?

Teremos que sair de nossa cidade, de nossas vidas para nos identificarmos com alguém, com algo? O que é um brasiliense? Ou melhor, uma brasiliense? Passo meus domingos de sol no Parque da Cidade, no eixão, num churrasco na casa de alguém que tem casa. Sábado é buteco, ele pode ser na 8, na 10, na 4 sul, norte... Um brasiliense sabe onde fica e não vai perder a cerveja. Sem falar naquele almoço de domingo a céu aberto no Faisão Dourado que não vende faisão.

Mas eu tenho que ouvir falar de praia, de balada paulista e achar que aqui não tem nada pra fazer. Sou obrigada a me lamentar porque não temos peças toda semana com atores globais no teatro (realmente eu não me lamento). Sou obrigada a me sentir uma capial e ser levada a conhecer a Av. Paulista com seus estupendos arranha-céus que são iguais a qualquer prédio de Brasília, só que nós temos limite de altura. Eu vivo numa cidade que é a ambientação perfeita para um filme de ficção científica dos anos 80 e ninguém sabe. Será que preciso contar? Existe um mundo paralelo que aflora nessa cidade durante as noites. A periferia, os excluídos convivem com a elite na W3 Norte. Prostitutas e traficantes saem de trás da comercial da 500 de onde sempre estiveram e aparecem nas luzes. Brasília revela sua outra sedução, mas "ninguém" pode/quer ver.

As calçadas quebradas e abandonadas de uma cidade que insiste em achar que não tem vida obriga seus transeuntes a fincar os pés na grama. Como formigas nós marcamos nossa trilha, nosso caminho na grama e na frieza do concreto que insiste em ser impessoal. Aqui muitas vezes não conhecemos nosso vizinho, mas ninguém se importa com isso. Estamos o tempo todo em contato com o mundo no celular, na internet, mas o mundo não respode. Porque será que ele não quer nos ver?

Vamos sair do eixo. A cidade existe mesmo sem você nos ver.

domingo, 8 de agosto de 2010

Depressão social

Com o final da copa o assunto agora, pelo menos nos meus ciclos sociais (reduzidos), é as eleições. Imaginava uma verdadeira reviravolta na política com a lei da ficha limpa, começando pelas eleições. Fui otimista, agora vejo. Roriz ainda tem chance de se candidatar e é o mais cotado nas pesquizas. (Aqui eu coloquei o nome de Alberto Fraga como um dos envolvidos, mas realmente ele não era muito citado no escândalo do mensalão, só usava o dinheiro da câmara para pagar sua doméstica) Brunelli, um dos envolvidos na esquema do Arruda na Câmara Legislativa do DF também está concorrendo.

Pode ser que a lei tenha validade, mas será que atingirá os coronéis de Brasília? Andei pensando, se mesmo com tudo isso que aconteceu a população ainda quer votar no Roriz, quem sabe talvez não devamos fazer um teste de sanidade nos eleitores? Uma lei que proíba as pessoas de votar já que impugnar as candidaturas não parece fazer efeito. Vou tentar não ser tão pessimista, afinal temos ainda duas instâncias...

Eu realmente não entendo como as pessoas gostam de ser enganadas assim. Elas não tem a menor noção do que é política. "Roriz me deu um lote". Não foi ele, fui eu que pago imposto, foi o governo. O dito cujo não fez nada além do que deveria fazer. Até quando veremos vangloriarem políticos que não fazem nada além da própria obrigação? Quando eu vi as imagens dos maços de dinheiro entrando nas bolsas, cuecas, meias e sendo louvados eu fiquei bem p****. Acho que só gostamos de ser enganados quando não sabemos que estamos sendo. Mas o que faz das pessoas humildes defensoras desses bandidos? Qual é o fenômeno? Porque elas se identificam com gente que não tem mais nada em comum a não ser a concordância verbal e nominal?

Quanto ao título do post, vem da minha crença atual quanto sujeito pós-moderno de que nada tem jeito. Estamos perdidos, se o Roriz ganhar, mais ainda.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Moscando

Alguém sabe o significado dessa expressão? Ela é usada naquela ocasião onde você espera demais e acaba se dando bem que nem mosca de padaria - paf! Moscar é uma arte ingrata. Pensamos que ter calma e agir cuidadosamente nos trás benefícios, mas em algumas ocasiões é exatamente o contrário.

Estou procurando diárias em Buenos Aires há mais ou menos duas semanas. Minha mãe pediu que eu esperasse pois ela tem uma conta da BancorBrás e queria me dar as diárias de presente de casamento. Eu, como não me aguento, entrei num site que faz reservas on-line no mundo inteiro e tem várias promoções. Aí está meu problema. Achei um hotel massa por R$68,00 a diária, mas não reservei esperando a resposta de mi madre. Até a BancorBrás não me mandou ainda a lista de hotéis conveniados e agora o mais barato que achei é R$120,00. Conclusão: Mosquei!

domingo, 1 de agosto de 2010

Férias!!!!

Sou uma pessoa desacostumada com isso. Quando entrei na universidade, logo depois de uma greve de três meses, tive pouco mais que uma semana de férias. No semestre seguinte já estava trabalhando e, nada de férias. Quanto tinha, era só da UnB, pois estagiário não tirava férias.

Eu não estou de férias, mas não preciso mais ir trabalhar, o que já me ajuda muito. Posso até curtir um final de semana como esse, fazendo nada, vendo uma maratona de supernatural, indo nas festinhas de família e tendo conversas bobas. Que beleza! Ter um final de semana de folga para o cérebro. Descança! Vamos falar de cabelo, roupa, do clima... hehehe

Segunda acaba. Então, deixa eu ir antes que volte a pensar demais.