É hoje? Nem sei ao certo. Sei que estou aqui na espera cáustica por um livro que sempre quis ter e do qual possuo diversos capítulos copiados por necessidade. Nada pior do que a sensação adiada do prazer de abrir aquele livro, que já se sabe que é de agradável leitura, sentir o cheiro e o peso dele. Descobrir os detalhes de tradução, impressão e olhar as fotos que já se sabe que não serão mais borrões indefinidos.
Ai ai! Nerd isso, não? Mas eu confesso. Sou nerdíssima nesse sentido. Adoro ver a arte de qualquer livro. Saber quem fez a ilustraçã... Reparo até na formatação (hábito adquirido após um estágio de formatadora). Por isso até reluto um pouco em comprar pocket books. Eles ficam restritos a história e perdem um pouco da personalidade. Outro problema deles são as notas, os prefácios e pós-fácios: quando os tem são de má qualidade (imagino até que sejam feitos por pessoas que não tiveram tempo ou de ler o livro ou de escrever direito os prefácios) e na maioria não os tem, no máximo uma obsevação ínfima de algum crítico do New York Times.