quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O silêncio

pesa primeiramente sobre o corpo, assimilado à função anônima e impessoal da reprodução. O corpo feminino, no entanto, é onipresente: no discurso dos poetas, dos médicos ou dos políticos; em imagens de toda natureza - quadros, esculturas, cartazes - que povoam as nossas cidades. Mas esse corpo exposto, encenado, continua opaco. Objeto do olhar e do desejo, fala-se dele. Mas ele se cala. As mulheres não falam, não devem falar dele. O pudor que cobre seus membros ou lhes cerra os lábios é a prórpia marca da feminilidade.

Michelle Perrot

Touche pas
vive la fête

Ne touche pas
Si tu veux regarder ça ne me gêne pas
Et tu peux écouter si tu restes la-bas
Tu l'as vu tu le veux mais le truc est à moi
Oui je sais dans tes rêves tout le monde est à toi
Ne touche pas
C'est à moi
Pourquoi pas
Donne moi ça