quarta-feira, 13 de julho de 2011

Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá

As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá...

Mas lá tem coisas que eu nunca conseguiria comprar, ou olhar, na terra do sabiá.

Vou deixar um pouco de lado toda a crítica contra a retenção do patrimônio culutal estrangeiro por umas poucas nações européias e até mesmo outra crítica que diz respeito ao nosso ilustríssimo país sobre o investimento público em cultura de um modo geral. A frase foi mesmo para começar uma história, mas eu não sou boa contadora de histórias como o meu avô, o seu Caninha.

Estava visitando a Fnac aqui de Strasburgo e "flanando" pela sessão de arte quando bati o olho num livro intitulado "A arte nos pode fazer pensar?". No subtítulo era possível ver algumas das formas de se observar uma tela, tentar entender o que o pintor quis passar, dizer, criticar, e etc. Bom, eu fiquei divagando, como sempre, e me lembrei de um quadro que me deixou boquiaberta no Pompidou. Tive que ir atrás do nome de pintor, de explicações para a obra pq eu realmete me deixei levar pela imaginação quando o vi. Simplesmente tive q ir embora antes de ter vontade pois ainda me restavam outras obras para ver. Mas, no entanto, o quadro permaneceu vivo e eu não soceguei enquanto não o achei na internet. Vou colocar o quadro aqui, mas quero que olhem com um pouco de atenção e me digam depois o que lhes vem a mente quando olham esse quadro? Bom, a imagem foi retirada do site do centro Pompidou



E para quem se interessar, o autor se chama Miodrag Djuric, é de Montenegro, e acredito que ainda esteja vivo.