As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá...
Mas lá tem coisas que eu nunca conseguiria comprar, ou olhar, na terra do sabiá.
Vou deixar um pouco de lado toda a crítica contra a retenção do patrimônio culutal estrangeiro por umas poucas nações européias e até mesmo outra crítica que diz respeito ao nosso ilustríssimo país sobre o investimento público em cultura de um modo geral. A frase foi mesmo para começar uma história, mas eu não sou boa contadora de histórias como o meu avô, o seu Caninha.
Estava visitando a Fnac aqui de Strasburgo e "flanando" pela sessão de arte quando bati o olho num livro intitulado "A arte nos pode fazer pensar?". No subtítulo era possível ver algumas das formas de se observar uma tela, tentar entender o que o pintor quis passar, dizer, criticar, e etc. Bom, eu fiquei divagando, como sempre, e me lembrei de um quadro que me deixou boquiaberta no Pompidou. Tive que ir atrás do nome de pintor, de explicações para a obra pq eu realmete me deixei levar pela imaginação quando o vi. Simplesmente tive q ir embora antes de ter vontade pois ainda me restavam outras obras para ver. Mas, no entanto, o quadro permaneceu vivo e eu não soceguei enquanto não o achei na internet. Vou colocar o quadro aqui, mas quero que olhem com um pouco de atenção e me digam depois o que lhes vem a mente quando olham esse quadro? Bom, a imagem foi retirada do site do centro Pompidou
E para quem se interessar, o autor se chama Miodrag Djuric, é de Montenegro, e acredito que ainda esteja vivo.